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Haha No Hi: O Dia das Mães no Japão

Haha no hi (母の日), o dia das mães japonês, é uma data comemorativa moderna, introduzida na cultura japonesa no início do século XX por missionários cristãos. Sua história remete à Anna Maria Jarvis, personalidade norte-americana considerada a idealizadora do modelo atual de celebração da data, que após o falecimento de sua mãe, em 1905, passou a lutar pelo estabelecimento de uma data dedicada a honrar a memória da figura materna. Sua própria mãe, Ann Reeves Jarvis, após a Guerra Civil Americana, organizou grupos de apoio às mães que haviam perdido seus filhos. Assim, ela tornou-se sua referência e motivação.

Diz-se que durante os anos seguintes, Jarvis organizou a divulgação de sua ideia e, por meio do trabalho de missionários, conseguiu fazer com que suas palavras e intenções chegassem a diversos países, incluindo o Japão.

No Japão, apenas em 1949 foi oficialmente fixado o segundo domingo de maio como dia das mães: em 1931, houve uma tentativa de celebrar a data em 6 de março, como uma referência ao aniversário da Imperatriz Kōjun, mãe do Imperador emérito Akihito (Era Shōwa), mas não houve grande aderência por parte da população.

Apesar de uma história complexa, o Haha no hi é uma data bastante difundida localmente e que foi muito bem incorporada à cultura contemporânea japonesa. As mães costumam ser presenteadas com flores, principalmente cravos, símbolo da maternidade, gratidão e respeito. Os cravos vermelhos são oferecidos pelos filhos às suas mães em celebração e agradecimento à sua vida, já os cravos brancos são utilizados nas roupas ou colocados em vasos por aqueles cujas mães já partiram, uma alegoria à eternidade e uma representação à memória de uma pessoa tão importante.

HAHA NO HI OMEDETOU GOZAIMASU!
母の日おめでとうございます!

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