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Mille Arbres

A exposição FUTUROS DO FUTURO apresenta o olhar inventivo do arquiteto Sou Fujimoto por meio de uma característica singular de suas criações: a relação entre o homem, a arquitetura e a natureza. Um exemplo disso é a obra Mille Arbres (ou Mil Árvores), construída em Paris, no eixo histórico que liga o coração da cidade a La Defense.

Inspirado na tipologia de construção de blocos Haussmannianos, Mille Arbres propõe uma nova maneira de viver em Paris. O projeto apresenta a ideia de moradias no topo dos prédios, deixando o terreno livre para servir como parques urbanos, elemento imprescindível para o bem-estar do bairro.

O prédio inclui espaços para escritórios, um hotel, uma rua interior com alimentação, programas para crianças e um terminal de ônibus – tudo com acessos fáceis e múltiplos caminhos.

A topografia do parque urbano é elevada em determinados locais para facilitar as conexões e abrir espaço na parte de baixo da construção. Existe também a trilha da "biodiversidade", onde é possível vivenciar o verdadeiro ecossistema de uma floresta. Os caminhos se conectam de volta ao nível da rua através de grandes anfiteatros, onde as pessoas podem se encontrar e participar de eventos culturais. Já a rua interior (La Rue Gourmande), juntamente com a praça de alimentação, tornaram-se elementos centrais do projeto.

A pirâmide invertida é onde estão localizados o hotel e os escritórios, que contam com grandes pátios que trazem luz natural para o coração do prédio, oferecendo uma multiplicidade de pontos de vista de todo o projeto e conectando os ocupantes à rua e ao céu.

Ao todo, existem 127 unidades residenciais nos dois andares superiores da construção. Eles são projetados com qualidades arquitetônicas semelhantes para criar no último andar a primeira vila construída a partir de materiais da biologia de todo o mundo.

Mille Arbres desenvolveu uma estratégia que integra, reage e otimiza as condições contraditórias do espaço, combinando promiscuidade e complexidade. O projeto oferece reversibilidade e flexibilidade, um dos principais desafios da nossa geração, permitindo que escritórios se tornem habitação, o hotel seja utilizado como escritório ou residencial. Desta forma, o projeto poderá se adaptar às transformações da cidade ao longo do tempo.

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